Xivostxongo resiste à repressão: bebida clandestina continua a circular na Matola-Rio

 


REVISTA VM7 – Moçambique, 17 de Setembro de 2025 – A campanha contra o Xivostxongo, bebida caseira popular, retirou-a das prateleiras das barracas e mercados da Matola-Rio, mas não a eliminou. Uma investigação da Integrity revelou que a produção e o consumo migraram para a clandestinidade, onde códigos de silêncio e vendas discretas mantêm o negócio ativo.

Nas rondas realizadas, comerciantes admitiram que já não exibem a bebida devido à fiscalização, mas ainda a disponibilizam sob pedido. A autarquia garante firmeza no combate, com ações de sensibilização e repressão, afirmando já notar desistência de vendedores e redução no consumo.

Entretanto, jovens consumidores asseguram que a bebida não vai desaparecer tão cedo. Para eles, a proibição apenas reforçou a circulação oculta, abrindo espaço para outras bebidas artesanais, como o Ton-ton-to.

A realidade mostra que o Xivostxongo sobrevive como um comércio subterrâneo, mais arriscado e protegido, levantando dúvidas sobre o seu futuro. Entre saúde pública, resistência cultural e economia paralela, a bebida continua presente — invisível, mas persistente.


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