Críticas de Severino Ngoenha e Ivo Garrido a silêncio de jornalistas e juízes sobre violência em Gaza

Severino Ngoenha e o ex-ministro da Saúde Ivo Garrido manifestaram profundas críticas ao comportamento de jornalistas, juízes e outras categorias profissionais moçambicanas em relação à situação na Faixa de Gaza. Eles afirmam que muitos permanecem em silêncio ou justificam, através de atos simbólicos, a normalização da violência perpetrada por Israel, até quando há casos de viagens desses profissionais ao país em nome de “troca de experiências” ou outras justificativas.

Garrido lamentou também a falta de posicionamento de entidades profissionais como o Sindicato Nacional de Jornalistas, a Associação Moçambicana de Juízes e a Ordem dos Médicos, afirmando que é inaceitável que algumas dessas instituições não se pronunciem diante das atrocidades denunciadas em Gaza, especialmente em vista do elevado número de jornalistas mortos naquele território.

Ngoenha e Garrido apelaram para que a sociedade civil, estudantes e jovens moçambicanos se mobilizem para exigir que essas categorias profissionais rompam o silêncio. Eles defendem que mesmo que o governo alegue razões de Estado para não intervir abertamente, isso não justifica omissão diante de injustiças.