Quedas acentuadas nos índices de democracia em Moçambique

 


Moçambique apresentou resultados negativos em todas as categorias principais de avaliação de democracia durante 2025, segundo relatórios internacionais recentes.

No Índice da Democracia da The Economist, o país mantém uma pontuação baixa (3,51 numa escala de 0 a 10), o que o classifica como regime autoritário.
As áreas mais fragilizadas incluem o funcionamento do governo, que obteve a marca mais baixa entre os indicadores, bem como o processo eleitoral e pluralismo, liberdades civis, participação política e cultura política.

Também no Relatório Global sobre o Estado da Democracia (International IDEA), Moçambique sofreu perdas de posições em representação política, direitos civis, estado de direito, e participação política e civil.

No índice de liberdade política da Freedom House, o desempenho também piorou: Moçambique voltou a cair, situando-se no grupo de países “Parcialmente Livre”.

Fatores apontados como causas deste declínio incluem alegações de fraudes nas eleições de 2024, protestos violentos no período pós-eleitoral, repressão a críticos, corrupção generalizada, atuação do partido no poder sobre instituições do Estado, violações às liberdades de expressão e restrições à sociedade civil.

O país também ficou atrás da média regional na África Subsaariana em vários rankings, e comparativamente aos seus pares lusófonos, Moçambique revela um desempenho mais frágil em democracia, liberdade política e direitos civis.

Para mudar esse cenário, especialistas recomendam a implementação de reformas profundas para fortalecer a credibilidade dos processos eleitorais, garantir a independência do sistema judicial, assegurar transparência institucional, e proteger efetivamente os direitos civis e liberdades fundamentais.


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